BADEKO VOLTA À CÂMARA - PARTE 2

Notícias 28/09/2015

“É o povo que tem que dizer se me quer ou não na Câmara”, clamou Marco Aurélio Espíndola, o Badeko, em sua primeira fala no Plenário da Câmara Municipal após 250 dias afastado por suspeita de corrupção. Em 18 minutos (outros vereadores concederam seus tempos de fala), ele afirmou que retornou ao seu “lugar de direito”, disse que “nunca fui e não sou marginal”, advertiu aos outros vereadores de que tratará críticas e ataques “no mesmo tom e altura”, e que as provas levantadas pela Polícia Federal, “nem todas verdadeiras”, serão derrubadas uma a uma por sua defesa. Foi o máximo que falou sobre as acusações que pesam contra ele, e não citou a decisão Unânime da Comissão de Ética que decidiu por sua cassação. Citou Nelson Mandela, "que também passou por provações". Parte do Plenário aplaudiu, timidamente.

Em seus dois minutos de fala, o vereador Lino Peres foi claro em sua posição: “A Comissão de Ética desta Casa já se manifestou e votou pela cassação do mandato do vereador Badeko, cabe a ela julgar a ética e moral de seus vereadores. A Polícia Federal levantou provas contundentes e é uma pena que o Ministério Público não tenha apresentado queixa ainda, mas a autonomia da Câmara, em seus processos internos, deve ser respeitada. E a opinião pública concorda com isso”.

Nesta terça-feira (29), o Plenário discute a nova denúncia por quebra de decoro parlamentar contra os vereadores Badeko e César Faria, ambos do PSD, mesmo partido do prefeito Cesar Souza Junior. “Sou base do governo, amigo e apoiador do prefeito”, pronunciou Badeko, orgulhoso.

 


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