VEREADOR LINO ACOMPANHA MEDIDAS DE ACOLHIMENTO DE HAITIANOS NA CAPITAL

Notícias 02/06/2015

O vereador Lino Peres esteve neste domingo (31) no Ginásio Saul Oliveira (Capoeirão) para verificar a situação de acolhimento dos cerca de 270 haitianos e senegaleses que chegaram a Florianópolis na semana passada. As informações recebidas deram conta dos encaminhamentos já feitos, como cadastro, atendimentos de saúde e direcionamento a outras cidades para que muitos deles pudessem encontrar familiares e amigos. Em torno de 20 haitianos ainda estavam no Capoeirão. 
Foi montado esquema de emergência por parte de órgãos da prefeitura e do governo do estado para receber os imigrantes, com arrecadação de roupas, cobertores e produtos de higiene. O vereador espera que seja implementada uma política global de acolhimento destes migrantes desde a origem, no ingresso ao país no Acre, e uma ação coordenada entre as três esferas de governo, sob direção do governo federal. 
No dia 24 de junho haverá Audiência Pública na Assembleia Legislativa, por iniciativa do deputado Dirceu Dresch (PT), que é presidente da Comissão de Direitos Humanos da ALESC, e do mandato do vereador Lino, para discutir as questões relacionadas ao acolhimento dos haitianos que estão chegando ao estado. No ano passado foi realizada Audiência na Câmara de Vereadores, quando se encaminhou a formação de um comitê intersetorial que discutisse ações de apoio aos refugiados sírio-libaneses e aos imigrantes do Haiti e Angola, entre outros. 
Pelo que se tem acompanhado desta ação e outras tiradas naquela Audiência, ainda há que se avançar no sentido de uma política articulada dentro das secretarias da prefeitura e esta com as secretarias do governo do estado. O que se destaca é a ação da Secretaria Municipal de Educação, que tem promovido curso de português para os refugiados. 
O nosso mandato tem assinalado que o conjunto de políticas públicas a ser implementado deve ser de natureza profundamente social e institucional, e não somente humanitária, cobrindo todo o leque de questões sociais, trabalhistas, culturais e institucionais que acolham o refugiado como ser na sua totalidade. "E, para isto, toda a atitude e prática racial ou discriminatória deve ser combatida pelos órgãos governamentais de âmbito nacional, estadual e municipal", destaca Lino.


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