A Importância de Inventariar os Terreiros de Florianópolis

Notícias 13/11/2014

Representante do Fórum das Religiões de Matriz Africana de Florianópolis e Região, e também do mandato do vereador Lino Peres, nesta quarta-feira (12) Vanda Pinedo fez parte da mesa do evento A Importância de Inventariar os Terreiros de Florianópolis, que teve por objetivo discutir a importância de inventariar os terreiros da capital.

Essa foi a primeira grande iniciativa do poder público municipal de reconhecimento e visibilidade dos terreiros. Historicamente perseguidos e discriminados, os praticantes de religiões de matriz africana ainda precisam de maior apoio e entendimento de sua situação legal em Florianópolis. “Este é o primeiro passo para traçar políticas públicas para os terreiros, ampliar a discussão e a participação políticas dos envolvidos”, afirma Vanda.

A falta de instrumentos que demonstrem a realidade, localização e condições das casas contribui para sua invisibilidade e fragilidade e ausência de políticas. Ainda hoje, as casas sofrem com a violência policial, a discriminação de outras religiões e multas emitidas pela Floram. O seminário foi determinante para estabelecer uma agenda de eventos que, em 2015, possibilite a maior inserção deste público nas pautas de seu interesse. Seminários, discussões, audiências públicas e atos que garantam cada vez mais o direito de seus adeptos serão planejados para o ano que vem. Neste ano, dois eventos contribuem nessa direção: no dia 21 de novembro, às 19h, na Casa da Memória, o gabinete do vereador Lino Peres promove o debate “Importância do Espaço dos Terreiros e do Território Negro na Cidade”; e Reunião do Fórum das Religiões de Matriz Africana de Florianópolis e Região, ainda sem data definida.

Além de Vanda, a mesa foi composta por Regina Helena Meirelles, Historiadora do Iphan de Florianópolis, Flavia Lima, da Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para a Promoção de Igualdade Racial da COPPIR, Carolina Di Lello Silva, Coordenadora do Grupo de Trabalho Interdepartamental para a Preservação do Patrimônio Cultural dos Povos e Comunidades Matriz Africana do IPHAN (Brasília) e Ricardo Chiarella Souza e mestrando do Programa de Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural do IPHAN.

 


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