ELE NÃO, ELE NUNCA!

Notícias 09/10/2018

 

Conheça as mulheres que trabalham no gabinete do vereador Prof Lino Peres e saiba como foi para elas participar do ato contra a candidatura do Coiso à presidência do país, realizado em diversas cidades do Brasil, no dia 29 de setembro de 2018.

 

Cris araújo: 38 anos, mulher, mãe, companheira e psicóloga.
Participar do #EleNão seja subindo a # na internet, ou no ato físico, foi e é de suma importância para a defesa e amplitude dos direitos das mulheres na conquista de sua liberdade dentro desse mundo que ainda é machista e misógino. Fico triste por em pleno século XXI ainda termos que ter essa luta diária em defesa da vida das mulheres, mas feliz por fazer parte desse movimento histórico e mundial. Minha adesão e participação foram motivadas em memórias às minhas ancestrais, pela minha filha e pelas mulheres que virão em minha família. #EleNão, não é um homem, não é um candidato, é uma cultura machista que não cabe mais em nossas vidas.

 

Elisa Jorge: mãe, arquiteta e urbanista, militante das lutas pelo direito à cidade. 
Essa marcha mostrou ao mundo, que ser feminista é pensar em justiça social e que nenhum homem é diminuído quando lutamos por nossos direitos. A sociedade precisa entender que não podemos empoderar homens que subjugam as mulheres. O feminismo nunca matou pessoa alguma, mas o machismo mata e deixa sequelas

 

Silvia Conceição: 36 anos, socióloga, esposa, dinda, filha, irmã, agente cultural e feminista. 
Achei maravilhoso! O levante feminino é legítimo e sutil, lindo e forte. A luta das mulheres ao longo da História possibilitou chegar até aqui e nos encoraja a gritar contra o retrocesso. Reconhecer a trajetória daquelas que nos antecederam dá força e coragem necessárias para estarmos de pé, caminhando na garantia dos direitos de gênero. NINGUÉM tem o direito de diminuir isso, muito menos um candidato à presidência da República. A luta feminista é muito mais que uma questão eleitoral.

 

Jeruse Romão: mãe, militante do movimento negro, afrolesbofeminista e yalorixá de umbanda. 

O ato informou para a sociedade que nenhuma de nós aceitará um projeto de governo baseado no ódio e na exclusão de identidades. Racismo, machismo, intolerância, homofobia são pautas de luta para as mulheres. Esse ato foi gigante porque as mulheres pactuaram agendas coletivas. Vamos à luta. Ele não! Ele nunca!

 

Albertina da Silva Souza: 56 anos, mãe, quase avó, militante dos movimentos sociais na luta pela educação, moradia, saneamento básico e saúde.

Uma onda feminista inundou Florianópolis no dia 29! Quando a multidão gritou pelo nome de Marielle Franco eu arrepiei inteira e senti que ela estava lá com a gente. Encontrar pais com bebês nos ombros, olhar as mães segurando crianças pelas mãos e ver famílias inteiras defendendo a luta pela manutenção dos direitos conquistados foi emocionante. Feministas Avante! #EleNão!

 

Talita Burbulhan: 26 anos, filha, irmã, jornalista, feminista e escrevinhadora que, vez ou outra, gosta de rimar.
É fato, nós, mulheres, somos gigantes! Eu acompanhei o ato em São Paulo, foi a maior manifestação de rua que participei até hoje. Em meio a uma multidão de pessoas desconhecidas, eu não estava só na luta por uma sociedade plural e igualitária. Saí de lá ainda mais convicta de que nossa causa é legítima e nossa existência revolucionária.

 

 

 


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