No próximo dia 5 de agosto, terça-feira, às 8h30, haverá uma mobilização em frente à Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC) sobre as consequências do amianto - na extração, produção e comercialização desta matéria-prima, que é cancerígena e mata centenas de trabalhadores. Neste dia, deputados estaduais vão apreciar na CCJ projeto de lei que define pelo lucro das empresas ou pela vida do trabalhador.

O minério é utilizado na fabricação de telhas, caixa d’águas, pastilhas de freios automotivas e de diversos outros componentes. Trata-se de uma rocha muito resistente e com grande maleabilidade, que incendeia, não se destrói, é tão forte quanto o aço, porém é altamente nociva à saúde das pessoas. Suas fibras não são destruídas e quando entram no corpo humano - através do pó que produzem, pela respiração ou ingestão, ficam alojadas na pele, no pulmão e até no abdômen causando graves doenças como endurecimento do pulmão e até o câncer na faringe, no intestino e pulmão.

Mais de 60 países já proibiram o uso do amianto devido à comprovação desses males. No Brasil, seis estados baniram o amianto: São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Chegou o momento de Santa Catarina também entrar nessa lista.

Atualmente há no mercado muitos outros materiais que podem substituir o amianto, sem risco para a saúde humana. De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), a exposição ao amianto está relacionada à ocorrência de diversas doenças, como as fatais asbestose (conhecida como pulmão de pedra) e mesotelioma (chamado de câncer do amianto), além do câncer de pulmão, câncer de laringe, câncer do aparelho digestivo e câncer de ovário.

Na internet também está um abaixo assinado para exigir que nossos líderes na Câmara de Deputados transformem Santa Catarina em um estado livre dessa contaminação fatal!

http://www.change.org/pt-BR/peti%C3%A7%C3%B5es/deputados-de-santa-catarina-pro%C3%ADbam-o-amianto-no-estado?utm_source=petition_update&utm_medium=email&utm_campaign=petition_update_email

Com informações da CUT-SC