Caminhada na terça, dia 1º, lembra os 50 anos do golpe civil-militar

Notícias 30/03/2014

O mandato do vereador Lino Peres une-se aos movimentos sociais, sindicatos e entidades na Caminhada por Memória, Verdade e Justiça, nesta terça-feira, 1º de abril, para lembrar os 50 anos do golpe civil-militar no Brasil e para repudiar todas as atrocidades cometidas na ditadura militar.

A concentração da marcha será na sede da União Catarinense dos Estudantes, na Rua Álvaro de Carvalho, nº 246, no Centro de Florianópolis, onde, às 16h, haverá mostra de cinema e exposição fotográfica. Às 17 horas a caminhada seguirá seu percurso e fará paradas em frente ao prédio da Farmácia Catarinense, onde era a livraria Anita Garibaldi, do PCB, e onde a repressão, em 1964, retirou os livros e os queimou na calçada; no Prédio da antiga FAED, onde funcionava o Centro de Informações da Marinha, base da repressão em Santa Catarina (CENIMAR); no Museu Cruz e Sousa, antigo palácio do Governo do Estado; encerrando as atividades na Esquina Democrática, no Centro da Capital, que tem sido um marco das manifestações desde os anos 1980.

Para Lino, a Caminhada de 1º de Abril, em repúdio ao golpe de 1964 e ao AI-5, é histórica e fundamental, porque além de estar em curso a apuração dos crimes cometidos pelo regime militar, encaminhada pelas Comissões Nacional e Estadual da Verdade, também se iniciarão as atividades da Comissão Municipal da Verdade, da qual Lino é presidente, recém-criada no âmbito da Câmara Municipal de Florianópolis.

O Ato de terça também se manifestará contra a criminalização dos movimentos sociais, que vêm acontecendo no país e que demonstram sinais de reedição de atos repressivos que lembram aquele período, como foram os lamentáveis atos de truculência das Polícias Federal e Militar na UFSC, semana passada, com a tropa de choque no campus, ferindo a autonomia universitária, estabelecida no artigo 207 da Constituição Federal. O vereador Lino Peres, professor daquela instituição, testemunhou e repudia a ação desastrosa e desproporcional da polícia na Universidade, ocorrida exatamente às vésperas dos 50 anos que lembram o Golpe Militar.  (Assessoria de Comunicação do Mandato/ Rosane Berti MTb.7926)


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